2.2.12

Batman matará idiotas?


Capa da edição #8, por Dave Finch.

Parece que a série "The Dark Knight", que apresentou um trabalho miseravelmente pífio de Paul Jenkins escrevendo histórias do Morcego no maior estilo "anos 90" terá um rumo novo. Gregg Hurwitz foi anunciado pela DC como novo escritor da série para substituir Paul Jenkins, enquanto Dave Finch continuará como artista. Infelizmente, a jornada de Hurwitz começará apenas na décima edição, isso em junho. Resumindo a entrevista feita pelo Newsarama.com, Gregg disse que tem esse sonho - escrever histórias do Batman - desde seus oito anos de idade,  e que espera mergulhar a série num ambiente obscuro e recheado de mistérios.
Agora, vamos destacar alguns pontos bons e ruins dessa série. O único ponto positivo já acabou a algum tempo pra mim, onde nas primeiras edições surgia a impressão do "efeito bombadão" dos personagens fosse uma referência à franquia de jogos "Arkham". No jogo, um virus de nome Titan, modificado através do Veneno de Bane confere habilidades desse naipe aos que o tem injetado. É, fã tem esse costume besta de sonhar... O problema é que Paul Jenkins sempre foi um bom escritor, ainda mais tomando esse ambiente sombrio que as revistas do Morcego tem obrigação de impor. Como trabalhos do Jenkins, posso citar a excelente publicação da Top Cow, que saiu no Brasil como "The Darkness: Ressurreição", e lá nos EUA apresentou as primeira seis edições do segundo volume das HQs do mafioso Jack Estacado. Mais tarde, a Top Cow o chamou para escrever o roteiro do também excelente jogo do Darkness, que foi um dos grandes hits do gênero "terror" de seu ano de lançamento, em 2007. Não entendo como ele foi errar tanto, apresentando diálogos bobos, cenas ruins de ação e uma narrativa que não empolga. Apesar disso, insisto em ter esperanças. A capa da edição #8 (lá em cima do post...) dá uma sensação incrível de "volta por cima", onde a associação da Coelha Branca e do Chapeleiro Louco parecem nos dar uma bela referência ao clássico da literatura "Alice no País das Maravilhas". Apesar do começo péssimo, Jenkins pode dar à sua participação no legado do Morcego, um final digno de uma fábula.
Quanto ao Gregg, li apenas um de seus trabalhos, a série "Vingança do Cavaleiro da Lua". Ao lado desta, ele escreveu em "O Justiceiro" e "FoolKiller (Matador de Idiotas)", ambos pelo selo MAX. Depois, na DC, escreveu uma mini do Pinguim, chamada "Dor e Prejuízo". Apesar de ler apenas sua participação no Cavaleiro da Lua (que, convenhamos, perdeu muito da imagem de "plágio do Batman" com a tomada atual do personagem), todas as suas obras incluem séries com  imposição de personagens popularmente "fodões", com narrativas pesadas e violência gratuitamente pontual. Considerando que o cara é tão fanboy do Morcego quanto eu e o Amante Felino, espero muito que sua tomada no ritmo da série aproxime o Cavaleiro das Trevas ao personagem uma vez roteirizado por Frank Miller em seus clássicos incontestáveis.


- We must be over the rainbow.

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